sábado, 8 de outubro de 2016

itan ty Ypondá

Rainha na cidade de Pondá, dona do rio Pondá
“Ypondá e Opará disputavam o mesmo amor. Em um determinado dia, Ypondá deu-se conta de que os olhos de Opará brilhavam muito quando avistava Erinlé, o Odé preferido de Ypondá.
Ypondá muito faceira e perigosa, andava sempre armada com seu par de fisgas (espécie de arpão), chamou Opará e pediu que se ajoelhasse, nesta época Opará era uma espécie de dama de companhia de Ypondá e sempre ficava aos pés de Ypondá.
Opará muito jovem e sempre afoita mesmo sem entender, cumpriu com o pedido da Osun mais velha e correu para abaixar-se, quando Ypondá fisgou-lhe as duas vistas e arrancou fora os olhos.
Tornando-se então Opará cega. Onira revoltada com tal situação tenta comprar a briga de Opará, lançando raios contra Ypondá, e queimando-lhe os pés.
Ypondá por sua vez muitíssimo inteligente mira o abebé dela contra os raios de Oyá e a cega também. Desde então Opará e Oyá fazem companhia uma a outra, são inseparáveis e Ypondá por sua vez, as guia.A esta Oya damos o nome de Onira que é uma Oya Olodo (ou seja das águas).


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